Filmes
Dialogos Árabe-Latinos

A sessão “Diálogos Árabe-Latinos” é emblemática da concepção que sustenta a própria Mostra Mundo Árabe, na medida em que oferece anualmente o cinema como espaço e potencia de encontros, de laços e de cruzamentos entre a América Latina e os países árabes. O filme chileno “Hamule”, de Mauricio Misle, insere-se no recorte geral da curadoria de 2016, fazendo coincidir a busca pelas imagens com o movimento constante de retorno e reinvenção da própria temporalidade.

 

Cinema Palestino

A sessão “Cinema Palestino”, uma das janelas de exibição permanentes da Mostra, persiste no objetivo de mesclar filmes clássicos e contemporâneos de cineastas que seguem espalhados pelo mundo, ou que enfrentam a ocupação como realidade cotidiana, fazendo do próprio cinema uma forma muito particular de territorialidade. Em 2016, exibiremos “Memória Fértil” de Michel Khleifi, um dos filmes mais significativos da história do cinema palestino, ao lado da trilogia Sci-Fi de Larissa Samsour, denotando as transformações nas possibilidades de representação da questão palestina que se desenvolveram nas últimas décadas.

 

Imagem, Tempo e Memória

Por que a busca por imagens ainda faz sentido em um mundo no qual elas parecem desvanecer em meio ao excesso de informações visuais? Mais do que nunca, precisamos ver e construir algum sentido naquilo que vemos. A sessão “Imagem, Tempo e Memória” agrupa uma seleção de filmes que abordam a busca pelas imagens como encontro com outras temporalidades. Os cineastas escavam as possibilidades de representação, como ato de produção de sentido, perante a fragmentação da vida contemporânea.

 

Panorama Mundo Árabe

Em 2016, a sessão “Panorama Mundo Árabe” contempla uma seleção da produção cinematográfica recente dos países árabes, com filmes que são, em sua maioria, inéditos no Brasil. Movimentos humanos e olhares atentos a episódios históricos relevantes para a região são algumas das temáticas que percorrem o conjunto dos filmes.

 

Pequenos Olhares

Que caminhos são traçados pelos lápis empunhados por crianças no Iraque e na Palestina? Como nossa sensibilidade pode se deixar afetar por esses olhares que se afastam da ingenuidade na direção da construção de narrativas? Os três curtas-metragens exibidos nessa sessão nos presenteiam com sonhos e inquietações daqueles que tentam rabiscar futuros possíveis em meio a escombros e esperanças.